Se você conhece o roteirista de novela Manoel Carlos, compartilhe esse post até chegar a ele. Essa história merece uma versão 2022 de Laços de Família e sempre rende caras e bocas quando Ricardo e eu a narramos em uma mesa de bar. 
Sou amiga da ex do Ricardo, que também é ex do meu ex. Ou seja, nós namoramos as mesmas pessoas. E não foi combinado, não éramos amigas e nem conhecidas. Simplesmente aconteceu.
Poucos entendem essa amizade, afinal muita gente morre de ciúmes ou medo de rolar um remember entre o boy e a ex.
Já fui muito insegura e ciumenta e fico feliz em não ser mais assim. Pelo contrário, admiro a relação deles. Queria muito ser amiga dos meus antigos namorados. Quando o relacionamento entre duas pessoas maduras acaba, o amor não termina: se transforma em uma grande amizade.
Seria inconcebível, para mim, não querer conhecer a pessoa cujos gostos são tão parecidos. Também nos identificamos com livros, filmes, ideias, gargalhadas, drinks e por aí vai.
Crescemos em uma sociedade que tenta colocar mulheres umas contra as outras e isso pode ser sentido desde cedo, na escola.
Eu preferia ser amiga dos meninos. As gurias se mostravam mais traiçoeiras. Eram sorrisos e abraços na frente e muita fofoca e maldade pelas costas.
Pelo contrário, os guris eram mais diretos: os melhores amigos eram tratados com brincadeiras, apelidos estranhos e palavrões. Os desafetos eram tratados no punho.
A sociedade também coloca ex contra ex a todo momento, sejam mulheres ou homens. Somos o que consumimos e é disso que é feita a matéria-prima das novelas brasileiras: traição, intriga, revanche.
E você, tem deixado que suas relações sejam afetadas pelo inconsciente coletivo? Você que vive postando “seja a mudança que deseja no mundo” faz algo significativo para mudar o seu mundo?
Add a ex do seu ex, curta seu posts e veja o que pode acontecer.
